Às vésperas do Dia Mundial de Sensibilização para o Autismo, celebrado em todo o planeta em 2 de abril, especialistas em direitos humanos da ONU pediram, nesta segunda-feira (30), o fim da discriminação contra pessoas com autismo e a celebração da diversidade.
Os relatores especiais sobre os direitos das pessoas com deficiência, Catalina Devandas Aguilar, e sobre o direito à saúde, Dainius Pūras, lembraram que cerca de 1% da população mundial vive com autismo, o equivalente a 70 milhões de pessoas.
Segundo os especialistas, em muitos países as pessoas com autismo não têm acesso a serviços que favorecem, em condições de igualdade com os outros, o direito à saúde, educação, emprego e vida em comunidade.
“Como parte da diversidade humana, elas devem ser abraçadas, celebradas e respeitadas. No entanto, a discriminação contra crianças e adultos com autismo é mais a regra do que a exceção”, disseram.
Eles declararam também que é preciso investir mais em serviços e pesquisas sobre a remoção de barreiras sociais e equívocos sobre o autismo. “Pessoas autistas devem ser reconhecidas como os principais especialistas em autismo e sobre as suas próprias necessidades”, disseram os relatores, acrescentando que “recursos deverão ser alocados para apoiar projetos executados por e para pessoas com autismo”.
Fonte: ONU.